Educação corporativa: entenda por que o modelo de educação continuada em Comunidades tende a ser a maior disrupção do segmento

Um cenário de crescimento exponencial de tecnologias como a Inteligência Artificial que demanda uma proposta inovadora no setor de educação. Olhando esta lacuna, a Edtech Strides Tech Community lançou um modelo inédito de educação corporativa no Brasil

Ago 1, 2024 - 16:29
 0  12
Educação corporativa: entenda por que o modelo de educação continuada em Comunidades tende a ser a maior disrupção do segmento
Encontro da Comunidade de líderes da Strides Tech Community | Créditos: Divulgação/ Strides

Essenciais para perpetuação da humanidade e ferramentas que foram fundamentais para o avanço da sociedade, os modelos de educação convencionais estão sendo desafiados por um cenário de crescimento exponencial de tecnologias como a Inteligência Artificial que demanda uma proposta inovadora no setor de educação.

Olhando esta lacuna, a Edtech Strides Tech Community lançou um modelo inédito de educação corporativa no Brasil, baseado no aprendizado contínuo por meio de trocas de experiências entre líderes, mentorias com executivos de grandes empresas do Brasil e do exterior e estudos de casos, dentro de um ambiente de Comunidade de profissionais que estão vivendo desafios semelhantes. Após pouco mais de um ano no mercado, dados da scale up mostram que acima de 90% dos membros tiveram suas carreiras seniorizadas após um ciclo anual.
 

"A indústria educacional é uma das poucas que ainda não experimentou uma grande disrupção, apesar de inovações importantes como o ensino à distância. “O mundo mudou, mas a maneira com a qual as empresas capacitam as suas lideranças segue a mesma do século passado: cursos, treinamentos e palestras motivacionais com professores distantes da realidade prática do que as empresas necessitam", observa Cláudio Azevêdo, sócio fundador da Strides Tech Community. "Nos próximos anos, modelos educacionais totalmente distintos dos convencionais como o da Strides serão comuns. Nos orgulhamos de sermos pioneiros no Brasil e de ajudarmos as lideranças tech do país a estarem mais em sintonia com o que o mercado vem demandando", destaca.

 

A Strides é uma Comunidade, ou seja, não se posiciona como uma empresa de cursos ou instituição de ensino. Operando no formato B2B e B2C, a scale up oferece soluções educacionais destinadas a auxiliar tanto os altos executivos consolidados a reforçarem o networking e a trocar experiências entre si, quanto os novos líderes a seniorizarem suas carreiras. Para alcançar esse objetivo, a empresa desenvolveu um método de aprendizagem continuada e prática, 100% online, em um ciclo mínimo de um ano, fundamentado em mentorias, encontros para estudar casos reais, benchmarking entre empresas e networking. Esse ambiente proporciona aos profissionais a chance de interagir, compartilhar experiências com a Comunidade e aprender a prática com renomados executivos de empresas líderes de mercado, como Amazon, Nubank, Spotify, Microsoft, Mercado Livre, entre outras. O método acabou levando mais da metade das pessoas integrantes da Comunidade a conquistarem cargos mais altos na carreira durante o último ano, seja com promoção, seja com mudança de empresa.

 

Devido a velocidade com a qual o mundo tem mudado e continuará a mudar, entendemos que chegamos em uma era de carreiras fluidas, em que mais do que apenas conhecer muito sobre algo, os profissionais precisam se desenvolver no que for necessário para atingir objetivos e gerar resultados. Se antes esperava-se que um executivo desempenhasse um papel de especialista, hoje se espera, também, que esta pessoa tenha repertório generalista para resolver problemas. A Strides foi criada para potencializar este tipo de profissional que chamamos de líder tech. Nosso maior diferencial e o motivo pelo qual estamos atraindo altos executivos das principais empresas de tecnologia do Brasil é justamente essa nossa prática educacional totalmente baseada em gerar trocas de experiência entre líderes, com aprendizado contínuo em Comunidades e networking de alto nível, um ambiente seguro de colaboração", explica Cláudio Azevêdo, sócio fundador da Strides.

 

Para o empreendedor, a solução começa por formar líderes tech, profissionais que estejam capacitados em habilidades digitais, como tecnologia e inteligência artificial, e preparados para gerir melhor as próprias emoções e comportamentos, além de também liderar times de forma sustentável, gerando resultados e alta performance. A partir de entrevistas e estudos, a startup desenvolveu um método de aprendizagem inteiramente prático (problem-based), por meio de programas executivos e encontros em comunidade desenvolvidos especificamente para a jornada de quem precisa ganhar experiência e não apenas mais conhecimento, capacitando líderes para conseguir solucionar problemas complexos com tecnologia e agilidade.

 

"A educação tradicional foca em dar aos alunos conhecimento, ao passo que nós estamos buscando resolver outro problema: a falta de experiência dos profissionais. Diferentemente de um curso convencional, em que um professor conduz um ciclo curto de capacitação em aulas em um modelo industrial, acreditamos que para senionizar carreiras precisamos de um ciclo mais longo e contínuo, que dê mais repertório prático e aplicado aos integrantes por meio de trocas ininterruptas de experiências com pares e profissionais mais experientes, mentores. O modelo convencional das escolas funciona para trazer mais conhecimento, mas não é bom para ganhar experiência prática e é esta disrupção de modelo que estamos construindo aqui”, ressalta ainda Cláudio.

O modelo é novidade no Brasil e tem-se mostrado promissor pelos resultados que a EdTech e seus membros vem alcançando. Segundo Cláudio Azevêdo, a startup já conta com líderes de mais de 300 empresas e acumula mais de 1000 horas de encontros periódicos realizados remota e presencialmente.

 

"Sabemos que precisamos desenvolver novos modelos mentais para trabalhar de maneira mais eficaz com as tecnologias emergentes. Uma liderança tech está mais adequada ao presente e futuro do trabalho, dado que essa pessoa é capaz de atuar competentemente em várias áreas com a ajuda da IA, por exemplo, para ampliar práticas e habilidades. Assim, times menores e multidisciplinares podem gerar impactos significativos, desafiando estruturas tradicionais com foco em habilidades just-in-time e expertise sob demanda, priorizando impacto e entrega sobre funções muito específicas”, destaca Azevêdo.
 

A edtech já atingiu seu breakeven e segue bootstrap, ou seja, sem abrir captação para investidores. Os fundadores adiantam que a edtech está prestes a lançar dois novos produtos, que se somarão aos outros quatro que a empresa já tem no seu portfólio.

Qual é a sua reação?

like

dislike

love

funny

angry

sad

wow