BH reforça a importância da vacinação contra febre amarela e mantém vigilância

Imunizantes estão disponíveis em todos os centros de saúde da cidade para garantir proteção da população

Fev 4, 2025 - 13:17
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BH reforça a importância da vacinação contra febre amarela e mantém vigilância
Créditos: Ast Shutterstock

 

A Prefeitura de Belo Horizonte segue com a vigilância epidemiológica e ambiental da febre amarela durante todo o ano, enfatizando a necessidade da vacinação como principal medida preventiva contra a doença. A vacina está disponível gratuitamente nos 153 centros de saúde da cidade e no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, com estoques abastecidos para atender toda a população. Os endereços e horários de funcionamento das unidades podem ser acessados on-line no portal da PBH.

 

COBERTURA VACINAL E ESQUEMA DE IMUNIZAÇÃO

Atualmente, o índice de vacinados na capital é de 91,8%, um número abaixo da meta de 95% estabelecida pelo Ministério da Saúde. O esquema vacinal é composto por duas doses: a primeira é aplicada aos 9 meses de idade e a segunda aos 4 anos. Para pessoas acima dessa faixa etária, é necessária apenas uma dose única, conforme avaliação dos profissionais da rede SUS-BH.

VIGILÂNCIA E MONITORAMENTO

Além de prevenir casos em humanos, a Prefeitura também realiza o monitoramento de primatas, como macacos e micos, que são indicadores da presença do vírus em determinadas regiões. Em 2024, foi registrado um caso de febre amarela em um mico morto na região Centro-Sul da cidade. Esses animais não transmitem a doença para humanos, mas servem como alerta para intensificar as ações de controle.

Até o momento, em 2025, não foram registrados casos de febre amarela em humanos ou primatas. Mesmo assim, as equipes seguem recolhendo todos os primatas mortos para realizar testes laboratoriais. Caso algum resultado seja positivo, são reforçadas as ações de combate ao Aedes aegypti, principal vetor da doença em áreas urbanas.

AÇÕES PREVENTIVAS CONTRA O AEDES AEGYPTI

Para combater a proliferação do mosquito transmissor, a Prefeitura realiza mutirões de limpeza, vistorias em imóveis e aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV). Também há monitoramento da cobertura vacinal em residências em um raio de 300 metros de onde primatas infectados forem encontrados. Nessas situações, vacinas são aplicadas nas próprias casas, facilitando o acesso da população.

COMO ACIONAR O RECOLHIMENTO DE PRIMATAS MORTOS

A população pode contribuir relatando macacos ou micos mortos à Prefeitura. A orientação é não tocar nos animais e acionar a Gerência de Zoonoses regional pelo telefone, no caso da região Leste o telefone é: (31) 3277-7801. Após o horário comercial, aos finais de semana e feriados, o contato deve ser feito pelo telefone 153.

 

 

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